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Por João Marco Frederico, Partner na Heidrick & Struggles

Durante décadas, empresas de médio e grande porte recorreram a dois caminhos principais para suprir suas necessidades estratégicas de liderança: executive search, para contratar líderes de forma permanente, e consultoria, para obter diagnósticos e direcionamentos específicos em temas críticos de negócio.

Hoje, um novo pilar se consolida com força e relevância: o talento executivo sob demanda.

Na Heidrick & Struggles, temos acompanhado de perto a transformação no modelo de trabalho dos principais mercados globais. O avanço da economia digital, a pressão por eficiência e a necessidade de respostas rápidas em contextos incertos fizeram emergir um novo perfil de demanda: empresas que precisam de altíssima senioridade por tempo limitado, com foco em execução rápida, impacto mensurável e custo variável.

Por isso, firmamos uma parceria exclusiva com a Chiefs.Group no Brasil e América Latina, referência em Open Talent Economy e pioneira no recrutamento de executivos sob demanda na região.

O talento sob demanda não substitui o executive search, nem a consultoria. Ele complementa ambos com uma proposta única: acesso rápido a líderes altamente qualificados, por um período determinado, com foco em resolver um desafio real de negócio.

Empresas têm utilizado esse modelo para conduzir projetos específicos, como expansão internacional, captação de investimento ou reestruturação organizacional. Além disso, é possível preencher lacunas temporárias de liderança, desde uma licença maternidade até um CFO interino durante um processo de M&A. Ou ainda testar uma nova frente estratégica com baixo risco e alta agilidade, por exemplo.

Eficiência financeira como driver central

Sob o ponto de vista financeiro, o modelo sob demanda oferece ganhos evidentes que vão muito além da redução de custos. Ele transforma o custo fixo de uma contratação tradicional em uma alocação variável e estratégica, permitindo que as empresas direcionem seus recursos com precisão para os momentos em que realmente precisam de uma competência específica. Ao evitar vínculos permanentes para demandas temporárias, elimina o tempo ocioso e reduz significativamente o risco de desalinhamento de perfil, algo comum em processos acelerados ou pouco estruturados, especialmente em contextos de pressão por entregas rápidas.

Outro fator decisivo é a curva de rampagem: enquanto uma contratação tradicional pode levar meses até atingir seu pleno potencial, o talento sob demanda chega com experiência validada, conhecimento técnico específico e foco claro no desafio que precisa ser resolvido. Isso garante uma entrada imediata em operação, sem perda de tempo ou investimento em formação.

Em um cenário onde eficiência e agilidade andam lado a lado, essa combinação de flexibilidade, precisão e impacto torna o modelo sob demanda não apenas uma alternativa viável, mas uma vantagem competitiva real. Flexibilidade e eficiência financeira não são mais conceitos opostos, caminham juntas, na mesma direção.

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Flexibilidade para acelerar decisões e resultados

É cada vez mais comum vermos empresas que, ao invés de montar uma estrutura inteira para um desafio específico, acionam um executivo sob demanda que entrega o resultado esperado e sai, sem legados de custo ou estrutura.

Esse modelo tem sido especialmente útil em momentos de transição, crescimento acelerado ou ajustes estratégicos, quando o timing de execução é tão importante quanto a qualidade das decisões.

Casos reais que ilustram o impacto

Entre os projetos conduzidos recentemente em parceria com a Chiefs.Group, vimos empresas:

> Acelerarem ciclos de captação com especialistas em fundraising contratados por 3 meses.
> Redesenharem estruturas organizacionais com executivos de transformação atuando por sprints de 8 a 12 semanas.
> Resolverem gargalos de eficiência em operações comerciais com talentos C-Level por projeto.

Outro exemplo relevante está no apoio à área financeira diante de mudanças regulatórias complexas. A área de sistemas e tecnologia terá um papel cada vez mais estratégico na atuação do CFO, especialmente diante das exigências que surgirão com a reforma tributária. A necessidade de adequar processos, automatizar cálculos fiscais e garantir a conformidade com as novas legislações exigirá investimentos em soluções tecnológicas robustas e integradas aos sistemas financeiros e contábeis. Nesse contexto, contar com um executivo part time, especializado em tecnologia e transformação digital, pode ser uma solução eficiente para acelerar a adaptação, orientar a definição de prioridades e garantir a implementação de iniciativas críticas, sem a necessidade de uma estrutura permanente. Esse apoio pontual e estratégico reforça a importância da tecnologia como um pilar essencial na gestão financeira moderna e na mitigação de riscos tributários.

​​O retorno? Resultados entregues em tempo recorde, com investimento proporcional ao impacto e estrutura preservada para o médio e longo prazo.

O futuro do trabalho já começou

Na Heidrick & Struggles, acreditamos que o futuro da liderança passa pela capacidade de compor times com agilidade, inteligência e sob medida. Ter acesso a um ecossistema que une busca permanente, consultoria estratégica e talentos sob demanda nos permite oferecer soluções completas aos nossos clientes.

O talento executivo sob demanda não é tendência, mas uma realidade. E para empresas que precisam crescer com eficiência, essa é uma alternativa estratégica que deve estar na mesa de qualquer CFO, COO ou CEO.

Se você está diante de um novo desafio e busca uma solução de alto impacto, com velocidade e flexibilidade, o modelo sob demanda pode ser o próximo passo natural na sua estratégia de talento.

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Case Fintechs

Neon, Pagar.me, Portão 3 (YC S21) e Grafeno abriram os bastidores e contaram como soluções sob demanda da Chiefs.Group ajudaram a resolver desafios de negócio e desenvolvimento de liderança, mesmo operando em contextos de alta complexidade.O segredo? Contratos claros. Matchmaking assertivo. Nível sênior de entrega. Foco total em impacto no negócioO mercado está mudando. E quem lidera essa mudança são as empresas que entendem que o risco de não agir rápido é maior do que o risco de inovar na forma de acessar talento.Quer ver como elas fizeram? O case completo tá no ar aqui.